O nosso concelho precisa de um verdadeiro Presidente de Câmara. Um presidente que puxe pelo desenvolvimento do seu território. Este deve estar assente, principalmente, em três pilares: 1º Industrialização local - mais fácil devido às novas tecnologias e como foco geração de serviços de apoio específicos ao seu desenvolvimento; 2º Relocalização (descentralização) da actividade industrial, possibilitada pela grande flexibilidade dos sistemas produtivos actuais e pela globalização e segmentação dos mercados; 3º Dotação de serviços de saúde, educação e cultura com a qualidade e capacidade necessárias para responder ao crescimento da procura. É viável afirmar-se que os centros urbanos de média dimensão como Chaves, encontrarem o caminho do desenvolvimento. Só assim terão um papel de relevo na redução das assimetrias territoriais, isto porque se desenvolve a própria cidade, e, a partir dela, as respectivas áreas de influência. Consequentemente, os benefícios que, em primeira instância se trazem aos seus residentes, estendem-se também, às áreas rurais que gravitam à sua volta, oferecendo-lhes serviços essenciais para a qualificação dos seus modos de vida, desenvolvendo, concomitantemente, as amenidades necessárias ao florescimento das actividades empresariais pela presença de mão-de-obra e consumidores. Não basta dizer que se possui espaço para a indústria (quando se vier a possuir), é fundamental ter a força e o empenho que levem à sua utilização. Isso só um homem de visão e forte capacidade de relacionamento institucional o pode conseguir. Esse homem não é, definitivamente, o Dr. Batista. Não é porque, em 3 anos, não foi capaz de atrair uma única unidade nova de produção para Chaves.
As mudanças socioculturais e tecnológicas que ocorreram no último quarto de século estão a proporcionar uma reconceptualização das estratégias de acção, por exemplo, do exército Norte Americano. Actualmente conceitos como agilidade, flexibilidade, escalabilidade, mobilidade e máxima força são compatíveis. A adaptação, por agora, destes conceitos à acção política pode causar estranheza mas, certamente, já se encontra a percorrer os primeiros passos.
A Velha forma de actuação política passou muito pela concentração maciça programada/arregimentada em grandes comícios, com oradores de pendor arrebatador (cada vez mais difíceis de encontrar em Portugal), oriundos, na maior parte das vezes, da capital onde, normalmente, apenas comparecem os apaniguados. Com a decrescente ligação do cidadão comum aos partidos, estas formas de actuação (que associam ainda os presentes de campanha), já tiveram melhores dias.
Propõe-se uma Nova forma cuja base assenta em pequenos grupos de acção directa, Pods (casulos, equipas de infestação).
Características dos Pods: - São autónomos (o seu carácter auto-suficiente permite-lhes ter um nível de iniciativa superior, sem necessidade de perder a coordenação da acção em direcção ao seu objectivo). - Estão providos de informação em tempo real e com capacidade de uso de meios de comunicação directa (no local de trabalho, na família, nas associações,...), e indirecta (nos media tradicionais, e nas redes da Web) - Possuem um bom treino (conhecimento das formas de passar/difundir mensagens/informação eficazmente) - Devem ser, basicamente, multifuncionais, embora dependentes da sua capacidade de ligação em rede para conseguir apoio mútuo. - Dependem ainda da recolha e processamento de informação.
Formação de agrupamentos. Clusters (constituídos por uma geometria variável de Pods)
Os agrupamentos serão utilizados para concentrar e dar potência ao ataque num objectivo inimigo durante espaço e tempo limitados, infligindo-lhe o máximo dano, voltando, posteriormente, a dispersar. Os casulos, que constituem as peças individuais de uma força de combate político, agrupar-se-iam, por conseguinte, de cada vez que se revelasse necessário, dependendo esse agrupamento dos objectivos e circunstâncias, de cada acção política a efectuar (mas não seria tacticamente aconselhado andar, para todo e qualquer objectivo, a reunir os casulos para a concentração de forças). O estabelecimento de uma boa rede de informação/comunicação permite superar, antecipando, as manobras do inimigo, em resultado de se saber, que capacidade operacional tem cada casulo da rede, onde se encontra, onde vai estar e que objectivo político tem de cumprir nesse episódio da luta política.
O centro de comando e controlo proporcionaria apenas uma perspectiva operacional geral, em vez de funcionar como microgestor das operações propriamente ditas.
O Novo modelo propõe uma acção política "não-linear" eliminando a velha noção de partido na oposição, o que representa uma versão de alta tecnologia da velha acção subversiva clandestina. A acção política centrada em redes é possível com os novos sistemas de comunicação (telemóvel e Internet), garantindo uma comunicação capaz e constante entre todos os nós (Pods), em tempo real.
Inspirado no texto de CASTELLS, A galáxia Internet. (2004)
Em 2005, a 20 de Fevereiro, precisamos mudar o rumo à política nacional. É um momento importante para todos. Está à vista que, as políticas e os governantes de direita, não estão à altura dos desafios que se colocam, actualmente, ao nosso país. No nosso Distrito é fundamental derrotar a direita. Uma direita que não defende os nossos interesses. Uma direita sem voz nem capacidade reivindicativa. Uma direita cujos representantes na Assembleia da República apenas são conhecidos nas sedes do PPD. Uma direita a cujos representantes não conhecemos uma única ideia, um único projecto para o desenvolvimento do Distrito. Temos de acabar com a política do brinde, da paga aos fiéis correligionários. Necessitamos de políticos de acção, de compromisso com as nossas causas, na defesa dos nossos interesses regionais e, por essa via, nacionais.
Para isso temos que mudar.
É demasiadas vezes pronunciado, embora com grande falsificação, que a direita no mando é mais poupada que a esquerda. Nada mais inexacto. Prodigiosos estudos recentes e a observação directa da prejudicial acção da direita em Chaves, vem confirmar o que inicialmente asseveramos.
Em estudo realizado por dois académicos
e, de acordo com os valores médios a que chegaram, os municípios cujos presidentes de Câmara estão em maioria endividaram-se mais que municípios cujos presidentes de Câmara estão em minoria. A existência de alternância parece estar associada a menor endividamento e não a cor política. Antes, acentua-se que, os municípios governados por membros de partidos da oposição (de cor contrária ao governo do país) endividaram-se mais que os municípios governados por membros do partido do governo mas, como não há regra sem excepção, no nosso concelho de gestão ppd, acontece precisamente o contrário.
Porque será?
No estudo, afirma-se ainda que, quando se considera esta interacção se verifica que, os municípios que dependem mais de receitas próprias e cujos presidentes não pertencem ao partido que está no governo central, se endividam mais que aqueles em igualdades de circunstâncias, mas em que o presidente pertence ao partido do governo.
Se assim é porque se penhora a Câmara de Chaves com cadência crescente?
Resposta: Porque o presidente não tem projectos consistentes para apresentar, não tem uma estratégia visível par o concelho, não tem relacionamentos privilegiados com os seus correligionários em Lisboa. Isto é, ao contrário de nós lhe damos atenção com a crítica, os de Lisboa no Governo, nem sabem quem ele é.
Toda a gente sabe que nem a Chaves se dignaram vir, ou se vieram foi em viagem de adeus, e com os pecúlios ocos.
Estudo publicado por:
Tentar limpar, negar, o sucesso obtido para o Concelho e Cidade pela governação socialista é impossível.
O concelho de Chaves consegue entre 1991 e 2001 (dez anos de gestão SOCIALISTA) crescer 2618 habitantes, um crescimento de 6,4 %. Este facto é verdadeiramente significativo pois, nos anos oitenta (1981 a 1991 durante a gestão ppd/psd), perdeu 4943 habitantes, correspondendo a 10,8% da sua população à data. O crescimento do concelho na vigência Socialista, supera a média do Distrito (- 5,8%), a Média da Região Norte (6,0%) e a Média do Continente (4,9), podendo por isso afirmar-se com força crescente em todos estes contextos territoriais.
O crescimento populacional nas freguesias extendeu-se durante a década de 90 a freguesias rurais o que se reveste de especial importância.. Destas destacam-se as freguesias de Samaiões, Sanjurge, Curalha, Eiras, Paradela de Monforte, São Julião de Montenegro, Bustelo, Vila Verde da Raia e Anelhe, freguesias que recuperam da perda populacional verificada na década de oitenta (do ppd). Não deixa de ser significativa e espectacular a recuperação populacional das freguesias que constituem o antigo núcleo Urbano, pois as freguesias de Santa Maria Maior e Madalena, tinham perdido na década de oitenta 485 habitantes, apresentando agora um crescimento, no conjunto, de 2785 novos habitantes.
A população cresceu, porque o concelho de Chaves foi, em termos relativos, o 4° concelho mais atractivo da Região Norte, já que possui um saldo Migratório de 9,2%, valor próximo ao dos mais atractivos concelhos do Litoral Português.
Fonte: INE, Censos2001. Destaque de 26 de junho de 2001
Um concelho que atraía população só podia ser um concelho bem governado.
(resfolguem, há muitos mais êxitos ,só que os leitores, terão de persistir na visitara ao blog, para esse exercício de memória)
Proponho aos visitantes do Chaves Livre a apreciação, para o nosso concelho, do roteiro de decadência para localidades, elaborado pelo Maxman Intitute, em 1997. in Desenvolvimento económico do Município. Políticas e Estratégias
Dinâmica de decadência de uma localidade.
A localidade torna-se pouco atraente quando:
1) As indústrias fecham ou afastam-se para outros locais.
2) Os turistas são atraídos por outros destinos.
3) A recessão económica e o desemprego afectam os negócios locais.
4) Aumenta o défice orçamental da localidade.
5) A qualidade de vida começa a diminuir.
6) Existe inércia política e falta de iniciativa do poder local.
Isto vai arrastar:
A migração de pessoas para outras regiões.
A retirada de negócios e investidores.
A diminuição de turistas e visitantes.
Que por sua vez vão originar:
Aumento de falências.
Necessidades sociais crescentes.
Envelhecimento da população local.
Deterioração da imagem da localidade.
Perda de influência política da localidade.
Em última instância, a morte da localidade.
A gestão do Dr. Batista vai ou não vai arrasar Chaves?
Expressem o resultado da vossa avaliação nos comentários.
Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro EUA celebrou 13º aniversário da sua fundação.
Como mencionamos na passada semana, realizaram-se no domingo, dia 5 de Dezembro, as comemorações do 13º Aniversário da fundação da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro EUA (CTMAD), a que assitiram, como convidados oficiais, os seis presidentes das câmaras do Alto Tâmega. Digno de nota o facto de o autarca de Boticas, o Engº Fernando Campos, ter permanecido em Newark apesar de a crise política e a sua condição de presidente da distrital do PSD de Vila Real terem estado na origem da sua solicitação para estar em Lisboa. O autarca respondeu aos seus líderes partidários que tinha "muito respeito pelos emigrantes e que não os ía abandonar nesta data festiva' (sic).
O programa teve inicio na sexta feira, com uma recepção por parte da direcção da CTMAD, na sua sede situada em Newark, onde, pela primeira vez nos Estados Unidos, actuaram os elementos do grupo regional TRO-LO-RO. Outra actuação, brilhante mesmo, foi a da jovem fadista transmontana, a botiquense Andrea Rio. No sabado, depois de uma visita a New York, nova recepção, desta vez levada a efeito pelo Lusitânia Savings Bank, o tal Banco que foi formado com capitais transmontanos, nomeadamente do Alto Tâmega e que tem como presidente o botiquense Augusto Gomes, que é também presidente da CTMAD. Domingo, e depois de uma missa por alma dos sócios falecidos, teve lugar o ponto alto das celebrações. Um almoço comemorativo onde os autarcas de Boticas, Chaves, Montalegre, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena tiveram o acompanhamento de mais de meio milhar de transmontanos e amigos. Presente também o murtoseiro Augusto Amador, que é vereador da cidade de Newark, New Jersey. Augusto Amador, depois de assistir à actuação de Andreia Rio, vaticinou um grande futuro à jovem fadista e fez questão de no próximo Verão a ver num festival multi-étnicol, que vai ser levado a efeito em Newark. Também a Delegação local da Associação de Comandos se mostrou interessada em ter a Andreia numa futura festa sua. O almoço, que teve a apresentação da flaviense Celeste Rodrigues, teve também a actuação do mencionado grupo TRO-LO-RO.
Parabéns à CTMAD, nomeadamente ao seu presidente e grande obreiro deste aniversário, Augusto Gomes.
Enviado por: PNUNOCHAVES@aol.com
Não dá para acreditar.
O Presidente da Câmara, que tanto diz prezar a transparência e informação aos munícipes (embora, para o efeito, apenas monte um teatro de quando em vez), não tem disponível para consulta, na página oficial da Câmara na Internet, as Opções do Plano de Actividades e Orçamento do ano que agora acaba. Não dizia ele que este era o plano com maior valor, em obras, de sempre? Então porque não o disponibiliza para consulta? Será que a montanha pariu um rato? Que não velha com a desculpa de que ainda não o tem digitalizado, porque quando em Dezembro de 2003 o apresentou à Oposição vinha nesse formato e, ainda por cima, acompanhado de um relambório para encobri a verdade que, agora, aparece nua e crua. Terá sido o plano um logro? Terão as realizações financeiras e físicas apenas uma concretização medíocre? Nós respondemos afirmativamente às questões levantadas. Os flavienses precisam saber a verdade para responderem, por eles, às mesmas questões. Enviem, para isso, e-mails para a Câmara a pedir que publique as Opções do Plano de Actividades e Orçamento de 2004 na página oficial. Ficaram agora todos a saber a verdade. É que quem não deve não devia temer.
A Câmara, entre muitas ilusões, Fundação Nadir Afonso, Escola de Sta Cruz Trindade, Parque Desportivo, Pista de Atletismo, Centro de treinos de Vidago, etc., apareceu, este fim de semana, com imagens virtuais de um complexo de piscinas, uma coberta e outra, olímpica, descoberta. Não diz quanto custarão, onde vai obter o financiamento, nem quando pretende construi-la.
Assim sendo, não passa de uma deslavada tentativa de atirar mais areia aos olhos dos flavienses.
O que sabemos, é que apenas os move a tentativa de enganar, para daí tirar dividendos eleitorais.
Os tolos que acreditem, nós, na oposição, pese embora reconhecermos a necessidade imperiosa de construção de novas piscinas para apoio a escolas e cidadãos, não acreditamos nas capacidades de realização de quem esteve dois anos para por em funcionamento as piscinas do Rebentão, depois de estarem construídas e pela anterior gestão.
Quem se deixará enganar?
É o que se passa no nosso concelho na área da agricultura:
A começar, o governo, terminou com a modulação, um instrumento que permitiria uma melhor distribuição dos fundos comunitários fazendo com que os nossos agricultores transmontanos pudessem ter um acrescento, mesmo que simbólico, de rendimento.
Agora é o pagamento único que atira para a exclusão os mais pequenos e os rendeiros, principalmente aqueles que utilizam baldios.
Na sanidade animal não se consegue conhecer uma estratégia clara e concreta, a agência de controlo alimentar finou-se, hoje não sabemos como as coisas andam.
A adega cooperativa não tem uma ideia consistente para o excesso de vinho nos armazéns.
A finalizar, a diminuição do PIDDAC para a agricultura, pode por em causa alguns apoios importantes como sejam os seguros de colheitas, e o inverno vem aí.
Assistimos há um ano, pela primeira vez, desde 1995, ao aumento do gasóleo verde, que teve uma enorme subida de preço. (...)
Mas há mais!
Fiquem atentos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. A anticipação supera a re...
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