Convido os leitores deste blog a darem-se ao trabalho de lerem os programas eleitorais do PPD/PSD e do Partido Socialista, (no que se refere ao sector da Agricultura) e tirarem as devidas ilações.
Considerando que a cidade de Chaves fica no mundo rural, seria interessante que cada um de nós tomasse conhecimento das propostas dos diferentes partidos para no dia 20 de Fevereiro decidirmos em consonância com os nossos interesses.
Uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento Agrícola e Rural : é uma proposta que levada à prática, nos seus objectivos e medidas a aplicar, desata os nós górdios da nossa Agricultura.
De igual modo, quem esperou vinte anos por um IP3 (agora a SCUT autoestrada), devia reflectir sobre as propostas de discriminação positiva em relação às populações do interior apresentadas pelo Partido Socialista.
Não vamos perder esta oportunidade, (de ter uma autoestrada sem portagens que favoreça o nosso desenvolvimento), até nos ficava mal se porventura no dia 20 de Fevereiro tivessem de ser apenas os portugueses do litoral a votar no nosso bem estar. Seria caso para nos chamarem: burros, pobres e mal agradecidos.
Duas boas razões para os transmontanos e durienses não perderem a oportunidade de através do seu voto influenciarem o curso da história.
Estou certo que desta vez, também em Chaves, vamos dizer ao País que queremos mudar para melhor!
Saudações bloguistas
Estive no 1º comício do P.S para as legislativas.
Gostei.
Encontrei muitos amigos, como esperava. O que não esperava era encontrar uma multidão, muita gente a bater palmas às sábias palavras de José Sócrates, Jorge Coelho, Ascenso Simões e Fernando Rodrigues. A gritar palavras de ordem contra os enganos da Direita. Foi bonito.
É disto que eu gosto na política. Estar com todos os que desejam mais companheirismo, partilhar sonhos de maior ventura, acreditar no triunfo dos valores humanos que a esquerda perfilha.
A campanha, no nosso Distrito, começou da melhor maneira, com um grande e urbano comício onde a proposta política não deixou espaço ao ataque à vida pessoal dos opositores.
Foi bom ouvir de José Sócrates que o IP3 não terá, com um Governo Maioritário do PS, portagem. Foi bom ouvir que os idosos vão ter a garantia de receberem, pelo menos, 300 euros mensais. Que boas notícias para tantos homens e mulheres do nosso Distrito. Que bom para os nossos país e avós.
Assim vale a pena. Assim merece o nosso voto maioritário.
Sei que vai cumprir essas promessas porque, no passado, prometeu encerrar a Lixeira de Chaves e cumpriu, prometeu retirar as explorações de areia no leito do Tâmega e cumpriu.
José Sócrates é amigo de Chaves. Deu-nos o programa Polis, o maior investimento orientado para a cidade até hoje obtido (pena é que a Câmara ande a dormir na forma). Com o PS já a cidade estaria outra.
Lá chegaremos!
Na apresentação dos candidatos a deputados do Partido Socialista, registamos a enumeração de um conjunto de indicadores que merecem reflexão.
O Dr. Ascenso Simões, com a garra e apego à causa do desenvolvimento do Distrito, que todos lhe reconhecem, referiu que em 12 dos 14 concelhos se vive à beira da morte social, onde a pobreza reina, as perspectivas para os mais jovens não existem e o rendimento se situa 50% abaixo das médias nacionais, continuando referiu que no nosso distrito o desemprego aumentou, em dois anos e meio, 19% e fomos o segundo distrito em número de falências. Por outro lado o investimento público, em sede de Orçamento do Estado, que situava-se, em 2001, em 2% desceu em 2004, para 1%
Sem esquecer que o Distrito apresenta uma das mais altas taxas relativas de envelhecimento da população, 132%, e uma das mais altas taxas de analfabetismo, perto de 16%, como se isso não bastasse, acresce ainda o aumento da insegurança em todos os concelhos, tendo-se observado um crescimento de 1.286 crimes entre 2001 e 2003, um aumento de 26%. Concluiu afirmando que este é um quadro negro, muito negro, que não pode perdurar por muito mais tempo. Todos somos poucos para atalhar esta desgraça. Ninguém está dispensado nesta luta pelo nosso futuro.
Nas suas luzentes palavras, não deixou de se emocionar, quando alertou para a indispensabilidade de um programa de verdade que ponha Portugal a crescer economicamente e a progredir com coesão social e territorial.
Na sua opinião (com a qual concordamos inteiramente), tal desiderato só está ao alcance de uma equipa com os melhores dos melhores, de um governo eficaz com um número adequado de ministros e de secretários de estado.
Rematou afirmando ter uma vontade férrea de fazer dos portugueses gente feliz.
Fiquei com a convicção de que as coisas vão mesmo mudar, e concordei com o referido pelo Dr. Silva Pereira, a propósito da luta autárquica que se avizinha é que estas eleições são também preparatórias da mudança autárquica que se antevê.
Por isso, vencer em 20 de Fevereiro, é fundamental para a vitória em Outubro.
Porque esperar para reprovar o desgoverno da nossa autarquia?
Vamos abalar já o Dr. Batista.
Jorge Rodrigues, na janelanaweb.com, com base num trabalho de Florida e Tinagli, avança que O nosso país está na fronteira entre um estado de atraso crónico em termos de economia baseada no talento e uma fase de emergência criativa, como ocorreu com a Irlanda em décadas anteriores. Mas, apesar dessa boa notícia dada pelo estudo "A Europa na Idade da Criatividade" divulgado em Londres, pelo "think tank" Demos, o ponto de partida é muito negro. Citando Tinagli, redige que "Portugal está muito mal posicionado no índice do talento, e isso é preocupante, pois trata se de um factor crítico nos tempos actuais. Por conseguinte, para aquela especialista, o nosso país tem de fazer um esforço em quatro áreas fundamentais: criar algum tipo de pólo de excelência de conhecimento a nível europeu; difundir a cultura científica; massificar o uso da língua inglesa; e criar uma sociedade menos provinciana nos valores. Para Jorge Rodrigues o estudo propõe um passo adiante em relação à metodologia tradicional de Michael Porter para a avaliação da competitividade das nações ou das regiões. Citando novamente Tinagli, refere que "a análise tradicional esquece frequentemente as pessoas, os talentos. O recurso económico chave hoje em dia é a gente criativa, que é altamente móvel, e que gravita em direcção a países e regiões que tenham determinadas condições. Os líderes económicos do futuro serão países e regiões que são capazes de atrair gente criativa e em resultado disso criar a próxima geração de produtos e de processos de negócio". Assevera ainda que segundo Tinagli, há uma viragem de fundo na vantagem competitiva das empresas e das nações no sentido de uma abordagem centrada na "envolvente", ou seja nas características do ecossistema que dão um vantagem territorial ou jurisdicional em certos locais. "Isto poderá ocorrer certamente a nível nacional, mas é mais provável que suceda em aglomerações espaciais mais pequenas, as cidades e as regiões". Dentro destas aglomerações mais pequenas, salvaguardando a escala, não poderia a nossa cidade preparar o ambiente propício a tal desiderato. Para tal temos, contudo, um obstáculo de peso. Em nossa opinião a actual Câmara promove e enraíza o provincianismo nos valores. Não é capaz de uma atitude de abertura séria à mudança de práticas. Continua na visão sectária e dicotómica nós e os outros Assim não vamos lá. Extraído de: http://www.janelanaweb.com/crise/talento.html Europe in the Creative Age can be downloaded from www.demos.co.uk/creativeeurope http://www.demos.co.uk/catalogue/creativeeurope/ and Outros comentários http://semanal.expresso.clix.pt/2caderno/default.asp?edition=1635
O TGV do Presidente
Quem diria que a mesma via férrea que trouxe o comboio a vapor no principio do século XX havia de servir cem anos depois para instalar o novo TGV.
Afinal as estruturas subterrâneas da ciclo via antiga linha do comboio - de que fala o protocolo assinado pelo nosso Presidente da Câmara, já não se destinam à instalação da BANDA LARGA inovadora (de fazer inveja à concorrência que promete 8 MB).
Constava nos bastidores da Praça do Município que os tubos de aço inoxidável serviriam para transportar informação quântica ao ritmo do novo acelerador de partículas do CERN.
Agora compreendemos o embaraço do nosso Presidente, quando foi na onda dos seus cientistas do Tecnopólo da Câmara.
Afinal este TGV Transvaze Gravitacional de Vidago - serve apenas: para nos quitar as águas !
Nos últimos dias estão a anunciar-se muitos TGVs, dá a ideia que anda por aí muita gente com pressa de fazer as malas.
São os sinais dos tempos!
Saudações bloguistas
Ernesto Penedones
AS NOVAS FRONTEIRAS da nossa AGRICULTURA
Estamos no ano de 2005 - ANO INTERNACIONAL DA FÍSICA - e faz cem anos que Albert Einstein fez importantes descobertas científicas.
Para comemorar esta data, o Partido Socialista poderia chamar, por exemplo, o cientista Mariano Gago e dizer-lhe:
Se fores capaz de resolver este problema, serás o próximo ministro da Agricultura!
<< quinhentos mil desempregados, tanta gente a passar fome, um País cheio silvas e giestas .... a importar quase tudo que comemos!
Milhões de contos gastos no Alqueva, e outros tantos investimentos por rentabilizar!
Só em Chaves, temos quatro barragens que ainda não produziram uma couve!
No Verão temos um inferno de fogos florestais para apagar, e o País transformado num muro de lamentações! >>
Mariano é um homen da ciência fundamental ( físicas das partículas ), habituado a resolver problemas de grande complexidade e com grandes algorítmos matemáticos.
Mariano tem de vir a Chaves, ao fórum das Novas Fronteiras explicar como resolveria o problema da nossa Agricultura.
Agora, imaginem Mariano a fazer a sua análise científica e a mostrar-vos uma corda que no seu modelo matemático representa a nossa Agricultura!
● Esta corda, antigamente, dava trabalho a muita gente!
● Logo a seguir ao 25 de Abril, no Alentejo, vieram os comunistas, pela calada da noite, roubaram a corda e foram dá-la aos trabalhadores rurais.
● Os donos da corda revoltaram-se e o Partido Socilialista foi chamado a intervir (com a GNR ) para convencer os trabalhadores a entregar a corda ao dono.
● Passados uns tempos aderimos à Europa, veio a PAC, e os senhores de Bruxelas convenceram os políticos do bloco central a pendurar a corda, já não era preciso trabalhar com ela, até nos davam uns subsídios.
● O ministro da Agricultura do PPD, a propósito de uma pretensa reforma, resolve dar um nó no lado direito da corda!
● O ministro do PS, que lhe sucede, não faz a coisa por menos e dá outro nó, agora do lado esquerdo da corda!
Mariano já nos fez o seu diagnóstico científico, e agora prepara-se para tentar resolver o problema.
Ganha coragem..., pega na corda..., desata os nós..., estica a corda!
E agora ?.. Que fazer com a corda?...
Tem um número infinitamente grande de hipóteses ( a tender para o infinito ) de divisão da corda: pelo regadio, pela vinha e pela floresta.
Mariano liga milhares de computadores em computação paralela.
Na esperança de apresentar um resultado o mais aproximado possível da perfeição absoluta, espera, desespera .... e o raio da corda continua por dividir!
Mariano quer ser ministro já em Março, olha para o relógio, decide tomar uma decisão rápida e pragmática:
Estica a corda, corta-a ao meio e dá uma parte à floresta.
Volta a cortar ao meio a parte sobrante da corda e dá uma parte à vinha e outra ao regadio.
Respira fundo e exclama: seja o que Deus quiser!
Sim senhor ... conseguiste uma solução em tempo record, diz o PS.
Mariano tinha acabado de demonstar, pela via científica, como se pode chegar a Ministro da Agricultura sem saber plantar uma couve!
O Partido Socialista, como é um partido rico em ideias, decidiu ainda consultar dois pensadores e perguntar-lhes se também tinham uma solução para o mesmo problema:
● Sócrates: só um CHOQUE TECNOLÓGICO pode criar as condições de desenvolvimento do nosso conhecimento científico e do saber fazer.... para termos uma Agricultura com futuro!
● Alegre : Só UM ESTADO ESTRATEGA que estabeleça os objectivos e se comprometa no cumprimento dessas metas pode garantir o sucesso das polítícas da nossa Agricultura do século XXI.
Muito bem! São duas grandes ideias, diz o PS.
Passemos isto à prática:
O ESTADO ESTRATEGA:
Cabe ao Estado definir os objectivos, planificar as etapas, dimensionar os sectores que o País precisa até ao ano 2025:
● Agricultura intensiva
● Agricultura biológica
● Agricultura social
● Agricultura de manutenção
● Vinho do Porto
● Vinhos de qualidade (doc e vqprd )
● Azeite
● Óleos vegetais
● Madeiras e celuloses
● Cortiça
● Biomassa ( eq. Ton. Petróleo )
● Biodiesel (eq. Ton. Petróleo )
● Cinegética
● Turismo rural
A importância do CHOQUE TECNOLÓGICO:
Considerando que a população rural é a mais desqualificada profissionalmente, com menos escolaridade e também a mais resistente à mudança, só com um choque tecnológico se encurtará o caminho para cumprir os prazos e os objectivos.
As novas ferramentas do choque tecnológico:
Investigação científica fundamental (física e biologia)
Investigação científica aplicada - (biotecnologia, zootecnia, agronomia... etc)
Engenharias - (agronomia, florestal, industria alimentar, informática ... etc)
Formação profissional de técnicos intermédios e dos novos agricultores
Faltava agora ouvir os especialistas da matéria, para traçar as novas fronteiras do Ministério da Agricultura.
As suas propostas foram as seguintes:
● um quiosque na loja do cidadão ( p. entregar papelada)
● um site na internet (p. declarações electrónicas)
● centros de estudos (florestais, vitívinícolas, biotecnológicos, zootécnicos... ,etc)
● quintas de experimentação
● laboratórios de análises (solos, bactérias, vírus..., etc)
● Toda a gente para o terreno a dar apoio técnico ao agricultor (e também a apanhar sol e respirar o ar puro das florestas).
Terminada a viagem pelo interior do Partido , cheguei à seguinte conclusão:
O Partido Socialista já fez todos os diagnósticos e tem todas as soluções para resolver os problemas da nossa Agricultura, faltando apenas definir os objectivos e dizer aos Portugueses o que fazer com o nosso território.
Temos uma liderança forte à frente do Partido Socialista: um homem corajoso que já deu provas. Quando foi ministro do Ambiente soube estabelecer os objectivos e marcar prazos para o encerramentos das lixeiras!
Espero que o seu governo tome as medidas concretas de que a nossa Agricultura tanto necessita.
Para terminar, quero lembrar aos participantes do fórum das Novas Fronteiras da Agricultura que no ano 2025 haverá alguns milhões de chineses com capacidade económica para consumir uma garrafa de porto Dona Antónia ou uma boa reserva Barca Velha.
Há muito para fazer: temos de desatar os nós da corda ( análise científica), aprender a plantar a vinha ( o choque tecnológico), e marcar o dia da vindima ( o estado estratega) - uma boa reserva, precisa ainda de uma dezena de anos de estágio na barrica de madeira -.
Vamos ao trabalho, que se faz tarde!
Ernesto Penedones
< No nosso concelho o grosso das empresas é familiar. Esta circunstância fecha o mercado de trabalho ao local e, como os concelhos de Trás-os-Montes apresentam características similares, nem mercado regional de trabalho se constitui. Além deste afunilamento do mercado de trabalho, outros importantes problemas se verificam: contratações no seio da família, sobretrabalho, lógicas de consumo familiar dos proveitos, etc ... Conjugando estes problemas com a dependência técnica face ao exterior (na manutenção da maquinaria e no acesso a serviços avançados, por exemplo), tudo aponta para que a sua laboração apenas se destine ao mercado local e, quando muito, sub regional. Com este figurino é obvio que, a construção civil e actividades da envolvência, assumem relevo exagerado. Daqui decorrem, por conseguinte, complexas e por vezes carregadas relações entre construtores e instituições públicas, quer locais, quer mesmo de âmbito geográfico superior. O nosso concelho vive, como não poderia deixar de ser, as atribulações do sector da construção. Se repararem as querelas políticas mais vivas, circulam à volta de obras que, ou são largas, ou estreitas, ou fora de tempo, ou se atrasaram, ou alguém ganhou com elas mais do que se esperaria. O debate político concentra-se no betão, tudo o resto é esquecido. Como não enriquecemos o debate, não saímos da cepa torta. Muito se gastou já com empreitadas e mais empreitadas, as quais não nos têm catapultado para níveis de rendimento maiores, nem têm criado emprego. (à excepção dos tachos que a autarquia foi criando para gerir o sector, não fosse a Câmara a entidade que mais empreitadas contrata) Isto tem que acabar. O dinheiro público para a construção civil já foi mais que muito, chegou agora a hora dos restantes sectores. O comércio necessita de apoio urgente. À nossa volta estão a aparecer centros modernos que o vão asfixiar.
O famoso cartaz !!! (nas suas várias versões) Começa a ser difícil seguir todas as versões do famoso cartaz.
Detectei as seguintes versões:
In Alerta Amarelo <http://alertaamarelo.blogs.sapo.pt/>.
(See attached file: ATT225437.jpg)
In Praça da República <http://pracadarepublica.weblog.com.pt/>.
(See attached file: ATT225439.jpg)
In A Loira Não Gosta de Mim <http://aloiranaogostademim.blogspot.com>.
(See attached file: ATT225441.jpg)
In O Acidental <http://www.oacidental.blogspot.com/>.
(See attached file: ATT225443.jpg)
In A Barriga de um Arquitecto <http://abarrigadeumarquitecto.blogspot.com/>
(See attached file: ATT225445.gif)
In A Lei do Funil <http://ofunil.blogs.sapo.pt/>.
(See attached file: ATT225447.jpg)
In Ideias em Desalinho <http://ideiasemdesalinho.blogs.sapo.pt/>.
send by Nuno Artur
O contraditório às análises e propostas que alvitramos neste blog é, para nós, um ponto de honra.
Contudo, para tal, quem o pretenda fazer deve dar a cara.
Desistimos do anonimato, desistimos do toca e foge.
Em Chaves precisamos de coragem política. Esta, em nossa opinião, depende da frontalidade, da reprimenda com rosto, do encómio com frontispício, só assim abandonamos a escuridão e iluminamos a vida cívica em comunidade.
Não é possível, par nós, conciliar propostas políticas com protagonistas misteriosos.
Não gostamos de disputar com espectros.
Açula-nos o contraditório ao contraditório.
Foi com este espírito que procedemos a mudanças técnicas no blog que, como vê, permitem a edição dos comentários e críticas que, sobre os assuntos em debate, entenda qualquer leitor, fazer.
Sim senhora. Isto agora sem comentários corre melhor. De um tiro mataram vários coelhos. A oposição (que diga-se em abono da verdade era fraca e penitenciando-me, qual JB, mal-educada) e a crítica interna foram assim silenciadas. Estava-me a dar prazer discutir convosco. É pena terminar assim. Um abraço e continuem a luta pois só havendo discordância há debate. Se eu concordasse convosco era sinal de que as coisas iam muito mal. O mesmo se aplica a vós. Keep up the work, after all any work is better than not to work! Se quiserem que vos continue a chatear a molécula digam. Não sou pago para isso mas será sempre um prazer!
P.S. Qualquer dia o Dr. Melo ainda fica a saber o meu nome Mas, xiu Não diga nada a ninguém
Enviado por: flaviuslus@hotmail.com em 11-01-2005, 23:26
Já levantamos a necessidade de estabelecer objectivos demográficos para inscrever no PDM. Há, no entanto, outras questões importantes que também deveriam ser discutidas por todos. Por exemplo: color=#0033ff>- Deve o sistema produtivo no nosso concelho especializar-se em uma ou duas fileiras produtivas ou, ao invés, proporcionar apoios a todo e qualquer empreendimento?
A meu ver o mais importante seria a construção de um Cluster de negócios coeso. Este, desenvolver-se-ia em torno de uma mix já com forte presença, por exemplo o triângulo constituído pela Água-Hotelaria-Saúde, permitiria uma forte identificação com o território local ao mesmo tempo que o crescimento em qualquer um dos vértices arrastaria os demais. Sou, em princípio, contrário ao desenvolvimento, de per si, de iniciativas com vista ao arranque de novos sectores, ou que visem ressuscitar produções, que embora carregadas de valor antropológico são, pela sua natureza artesanal, incapazes de gerar emprego com o volume que desejamos e, mais do que isso, rendimento adequado aos investidores. É por este motivo que dinheiro gasto em investigar processos artesanais de cura de carne de porco, vulgo Vinha dalhos, não nos levam a lado nenhum.
Alvitrou-se que poderiam ser localizados tecnopólos no interior.
color=#cc0000>Srs. dirigentes municipais, tecnopólos em chouriças e alguidares não, obrigado! Isso já nós sabemos fazer.
Já por exemplo no desenvolvimento de SPAs, vinham mesmo a calhar.
As grandes questões que presidem à elaboração de um PDM (Plano Director Municipal), devem ser discutidas e consensualisadas por toda a sociedade flaviense, digo mesmo toda. Mas o que se verifica não é isso. Por exemplo os flavienses deveriam poder participar na procura colectiva das seguintes questões: a) Crescer ou mater o mesmo volume de população no concelho. b) A crescer, quanto? Em que período de tempo? Onde? Na cidade, nas aldeias? Só com a resposta às questões precedentes é possível programar investimentos públicos em redes de saneamento e abastecimento de água, só com a resposta a essas questões anterior é possível dimensionar o perímetro de urbanização da cidade, vilas e aldeias do concelho, só com a resposta a essa questões é que se prevê a sustentabilidade dos investimento na construção civil, só com a resposta a essas questões é que podemos programar a abertura de serviços quer públicos, quer privados, só assim saberemos se são rentáveis, ou se há suficientes contribuintes para os pagar com dinheiros públicos. Em Chaves, quem foi ouvido na fase inicial de elaboração do PDM, a propósito dessas importantes questões? Não são elas que orientam o sentido das propostas que um PDM deve consubstanciar? Não são elas que determinam o dimensionamento das determinantes territoriais, vulgo zonas de construção? O que anda a fazer aqueles que se lançam a elaborar documentos sem uma ideia para o concelho? E se por ventura a tivessem, não deveriam, em democracia, coloca-la à discussão das forças vivas da cidade? color=#cc0000>Pode a Câmara mandar e desmandar no nosso destino colectivo, sem dizer água vai?
color=#ff0000 size=7>Não!
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. A anticipação supera a re...
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