Neves ataca pela Rede Mundial da Web.
face=Verdana color=#214d8f size=2>(... ) A reconstrução da muralha ruída seguir-se-á ....
EXORTAÇÃO
Musa, faz me cantar!
Fura me os olhos, se preciso for.
Vadio rouxinol encarcerado,
Não me deixes calado
Aos ferros verticais da minha dor.
Força-me o desespero emudecido
E solta o meu protesto em melodia.
Noite é já neste mundo anoitecido
Onde só tem sentido
A luz secreta que nos alumia.
Obriga-me a sonhar outra floresta
De homens em liberdade.
Aves na sua festa,
Que ninguém prende, que ninguém molesta
Com as fronteiras de nenhuma grade.
Miguel Torga (1952) Diário VI, Coimbra
O povo português desde 1974 que deseja um democracia verdadeira talvez mesmo, como nos primórdios, uma democracia revolucionária que se oponha à ditadura do capital, hoje, cada vez mais, disfarçada de democracia representativa.
A ditadura do grande capital que pretende, se deixarem, governar o país combate este desejo democrático genuíno o qual poderá ter que ser defendido com marchas, buzinões, manifestações, greves, ocupações, cortes de estradas e, como em 1974, mesmo com armas na mão.
A democracia é o maior bem dos humildes por isso não podem abdicar dela.
É neste sentido que entendo a vitória do povo francês e festejo a derrota das elites bem pensantes, que esquecem as necessidades e desejos do povo.
Valorizar a escola, combater o abandono e o insucesso, formar para a vida, criar empregos e estancar a desertificação, beneficiar a cidadania e a igualdade dos géneros.
Para que se possa desenvolver este princípio é necessário:
1. Ao nível da educação básica:
1.1. Reorganizar o parque escolar distrital e adequando os meios humanos e físicos às necessidades existentes;
1.2. Activar os Conselhos Municipais de Educação, ultimando e implementando as cartas educativas;
1.3. Promover a ligação escola-família-comunidade implicando pais, eleitos locais, entidades relevantes e instituições nas definições e avaliação das políticas;
1.4. Permitir a existência de centros de recursos e de equipas de apoio especializado para a concretização de projectos educativos;
1.5. Aperfeiçoar a articulação entre instituições educativas, avaliando os actuais agrupamentos escolares e verificando a sua adequação aos objectivos definidos e ao meio em que estão inseridos;
1.6. Concretizar a Educação de Infância Itinerante, adequando os jardins-de-infância às necessidades das famílias cumprindo a componente social;
1.7. Introduzir os temas profissões e empreendorismo no 2º e 3º ciclos e preparando, em conjunto com as autarquias, a introdução, nos concelhos do distrito, da língua espanhola e da língua inglesa e das ferramentas informáticas no 1º ciclo do ensino básico.
O trabalho a efectuar não deve esperar.
O nosso primeiro-ministro reagiu com determinação após conhecer a calamidade que lavra nas finanças do estado.
Muito mais que a subida do IVA de 19 para 21 por cento ou o aumento do imposto sobre o tabaco e os produtos petrolíferos ou ainda a criação de um novo escalão de IRS de 42 por cento para contribuintes com rendimentos anuais superiores a 60 mil euros, o primeiro-ministro anunciou que o Governo, moralizando a vida pública, vai avançar com o levantamento parcial do sigilo fiscal e intensificar o cruzamento de dados entre o Fisco e a Segurança Social, realizando mesmo auditorias em cada ministério. Significativo se tornará ainda o fim dos privilégios de subvenções vitalícias dos detentores de cargos políticos. Não se quedando por aqui, prometeu apresentar até final do ano de uma proposta para eliminação de um conjunto vasto de benefícios fiscais e a eliminação da possibilidade de as empresas que exercem actividades no off-shore da Madeira reduzirem a percentagem do lucro tributável.
Assim sim! Já lá vai o tempo dos sacrifícios sem sentido.
Promover a qualidade de vida
Na sua estratégia de requalificação Territorial, o nosso município deverá dar também particular ênfase à componente de reabilitação e recuperação de estruturas já existentes, no contexto duma estratégia global de desenvolvimento sustentado, aproveitando ainda complementaridades e sinergias com outros territórios e Municípios, principalmente com os da envolvência.
In Manifesto autárquico Partido Socialista (adaptado)
É interessante verificar que o Partido Socialista, consciente das exigências que o quadro de globalização e transformação social e económica que marca este tempo de transição de século e de milénio aporta e, ainda, por se colocarem novos desafios ao exercício da governação em geral e à governação autárquica em particular, continua fortemente empenhado na continuidade do processo de modernização do País produzindo uma nova geração de políticas autárquicas, inovadoras e ousadas, em complemento da continuação do esforço ainda necessário de criação ou recuperação de infraestruturas económicas e sociais básicas,
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São preocupações maiores dos autarcas socialistas o reforço da democraticidade e transparência no governo municipal, a promoção da participação das mulheres e a evolução progressiva para a paridade, a prioridade absoluta dada à simplificação da relação com os cidadãos e as empresas, o combate à corrupção e a descentralização de competências.
Foram definidas quatro grandes linhas de orientação, na construção das políticas do futuro, as quais corporizam, são guia, para Uma Nova Geração de Políticas Autárquicas.
Porque na Próxima Sexta-feira, no Palacete Botelho, o Fórum CHAVES DO FUTURO se centra na construção de propostas para que Chaves se afirme como concelho prospero e solidário, aqui ficam as linhas mestras do manifesto autárquico do Partido Socialista.
Dinamizar a economia e criar emprego
Essa atractividade será promovida com políticas integradas que combinem um sistema local de incentivos, a criação de clusters locais, sistemas de promoção da marca territorial, acessibilidades e facilidades logísticas e mecanismos de resposta desburocratizados.
Os Municípios PS assumirão sem preconceitos o seu papel de facilitadores e reguladores do desenvolvimento integrado da economia Concelhia e dos territórios com ela articulados, e de garante da equidade e do equilíbrio ambiental nesse processo.
A criação de oportunidades para a inserção social e a realização pessoal e profissional dos Munícipes, em particular dos jovens, bem como o incentivo à mobilidade juvenil, serão prioridades dos Municípios PS, visando desenvolver um tecido social saudável e dinâmico, capaz de funcionar como alavanca de desenvolvimento sustentado.
Os Municípios PS promoverão políticas efectivas de igualdade de género, numa lógica de transversalidade em todas as áreas da governação autárquica.
Os Municípios PS assumirão ainda como vector importante da sua acção a criação de emprego social, desenvolvendo para o efeito parcerias com a sociedade civil, promovendo o auto-emprego e apoiando os interessados no processo de acesso às bonificações e incentivos previstos nas políticas nacionais de emprego. Procurarão ainda em articulação com a Administração Central facilitar a participação de inscritos nos Centros de Emprego em acções no âmbito da economia social.
in Manifesto Autárquico do Partido Socialista. NOVA AMBIÇÃO
PARA A 2ª GERAÇÃO DO PODER LOCAL DEMOCRÁTICO
A actividade política incrementou.
O Partido Socialista está imparável.
Na Sexta-feira passada o Palacete Botelho encheu e transbordou de confiança na vitória. Caras novas transportaram um sinal inequívoco de crescimento e apreço pela candidatura do Dr. Altamiro Claro. Antigos e novos apoiantes não deixaram de estar presentes. Flavienses empenhados comentaram, propuseram, mostraram confiança, força em vencer os desafios do futuro.
Não há dúvida, a balança já pende para o lado socialista.
Esta semana, Sexta-feira 13, às 21:30 horas, lá estarão para debater as questões da Cultura, do Desporto e da Juventude, mais caras novas. Para cumprir com o futuro não há superstições, só a força das ideias e da vontade.
Assim dá gosto.
A amizade em Bem Sirá é vista como uma relação sagrada:
Quem revela um segredo de um amigo destrói a confiança e nunca mais encontrará um amigo íntimo. Ama o teu amigo e sê leal para com ele. Contudo, se revelaste os seus segredos, não voltes para junto dele. Porque, assim como se perde uma pessoa que morre, da mesma forma perdeste a amizade do teu próximo. Como alguém que deixa fugir o pássaro que tem na mão, assim deixaste escapar o teu amigo, e nunca mais conseguirás apanhá-lo".
Bem Sirá (Sec. II a. C.) neto de Jesus Sirá, o verdadeiro autor do livro Eclesiástico -
se a amizade e a concórdia são virtudes pessoais e sociais a estimar, a desavença entre as pessoas é vista como pecado, porque cria divisões onde deveria haver união. Rancor e cólera são coisas abomináveis. A vingança vira-se contra o vingador e só quem sabe perdoar o seu próximo, será perdoado por Deus. Quem não é capaz de ser misericordioso para o seu semelhante, não poderá esperar a misericórdia divina. O litígio é visto como um mal social que atiça a discórdia, provoca o ódio e exalta a violência. in - MARQUES, Ramiro (2000) Breve História da Ética Ocidental, Plátano, Lisboa comentando a obra de Bem Sirá
São as boas amizades, as boas companhias, o testemunho dos grandes de espírito e o exemplo que podem ajudar-nos a percorrer o caminho que nos leva ao fortalecimento da vontade e à acção.
Agostinho de Hipona, Stº em As Confissões (399 d.c.)
O Blog pelos seus leitores:
A escola não é uma empresa
O neo liberalismo em
ataque ao ensino público
Christian Laval, 2004 - 324 pg.
Talvez você se lembrem da entrevista do autor francês Christian Laval no caderno Sinapse da Folha de Sâo Paulo de 24 de Junho de 2003.
Nesta entrevista, ele falava sobre os problemas trazidos pelo modelo neo-liberal para o ensino, os problemas da privatização, que são como você sabe, muito mais amplos do que a simples cobrança por um serviço que já foi público.
Mesmo não sendo pedagogo, eu sou educador, e gostei tanto da idéia do livro que terminei comprando os direitos autorais dele e contratando uma tradutora (meu francês é não-existente), para podermos ter acesso a este livro em Português.
Este livro acaba de sair pela editora planta (www.editoraplanta.com.br).
Veja um comentário que escrevi sobre ele logo abaixo.
efraim rodrigues, Ph.D.
Universidade Estadual de Londrina
A Escola está submetida a pressões para se adequar aos novos mandamentos do neo-liberalismo. A competição econômica mundial ameaça que todo sistema educativo se reduza a um produtor do capital humano necessário às empresas.
Laval descreve aqui o ataque do neo-liberalismo a educação, a partir de uma perspectiva histórica e baseado na experiência de vários países.
A privatização do ensino envolve muito mais do que a simples cobrança por um serviço. Ela influencia conteúdos, procedimentos e relações de poder dentro da escola, que passa a funcionar com base no dogma do mercado.
Christian Laval realizou uma pesquisa profunda, na qual baseia seus comentários sobre as recomendações da OCDE, Banco Mundial, OMC e União Européia.
Elas enfocam liberdade de escolha pelos consumidores da escola e por uma profissionalização dos cursos. É uma metamorfose do ensino, que leva a mercantilização geral do conhecimento e aprendizagem, e reforço das desigualdades.
Mas a realização integral da escola neo-liberal não é inevitável, conforme assegura Christian Laval. Resistências surdas e lutas coletivas afloram em muitos locais, movidas pela consciência dos perigos desta mutação imposta pela globalização do capitalismo.
Os atores da escola vão encontrar aqui um debate crucial para o modelo de civilização que desejamos para nós.
O índice do livro pode ser visto em
http://www.editoraplanta.com.br/indiceEE.pdf
A capa e resenha podem ser vistos em
http://www.editoraplanta.com.br/EnE.htm
Valores, detalhes de depósito, remessa, etc podem ser vistos em
http://www.editoraplanta.com.br/contato.htm
Webmaster: Sobre o tema ver o interessante trabalho de:
SCHILLER, Dan (2001) A globalização e as novas tecnologias, Ed. Presença, Lisboa
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. A anticipação supera a re...
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