Sexta-feira, 22 de Julho de 2005

FREIRAS / MURALHA


 


Os dossiers Freiras e Muralha, por si só, caracterizam a gestão PSD à frente dos destinos do concelho de Chaves.


 


Nas Freiras, caso o Presidente da Câmara não tivesse puxado o processo para cima da sua secretária, teríamos hoje:


a)                          Um moderno Parque de Estacionamento Subterrâneo, com 180 lugares;


b)                         O arranjo à superfície custeado pela Emparque e a custo zero para a câmara;


c)                          A garantia de que o Parque de Estacionamento da Lapa permaneceria gratuito para o futuro.


Com a lamentável intervenção do Presidente da Câmara, o resultado foi:


a)      A eliminação do Parque de Estacionamento Subterrâneo;


b)      O pagamento do ( des)arranjo à superfície por parte da autarquia;


c)      A implementação para breve, e já assumida pelo Presidente da Câmara, de parcómetros na Lapa.


Como se não bastasse, a câmara ainda é ré num processo judicial movido pela Emparque por rescisão unilateral do contrato de concessão celebrado, em que o pedido de indemnização ascende a vários milhões de euros.


 


Relativamente à Muralha, o Presidente da Câmara demorou todo o mandato para reiniciar a sua reconstrução, tendo-se apurado, então, que se havia esquecido de comprar ou expropriar uma das casas existentes no local, motivo pelo qual foi a obra embargada pelo Tribunal, encontrando-se parada.


Ainda tentou o Presidente da Câmara, à desesperada, fazer aprovar em reunião de câmara uma proposta para aquisição daquela casa por um valor superior ao quádruplo do apurado pelo perito da listagem oficial que a avaliou, cedendo assim às pressões do proprietário. Acabou, perante a evidência da ilegalidade em que incorria, por retirar a proposta.


 


Nem é preciso falar-se, para caracterizar a gestão PSD, que as despesas com o pessoal da câmara aumentaram, neste mandato, 50%; que a dívida cresceu em igual proporção e que só não cresceu mais porque encontra-se esgotada a capacidade da autarquia contrair novos empréstimos; que o Presidente da Câmara, recentemente, tendo saloiamente descoberto um buraco na Lei de Financiamento das Autarquias Locais, que não prevê a inclusão, no cálculo da capacidade de endividamento, dos contratos de leasing, adquiriu, neste sistema, para encher de funcionários, dois edifícios, por mais de 2 Milhões de Euros, com pagamentos significativos somente a partir de 2008.


Nem é preciso falar-se do Raio X, das Caldas, da Estação, da Casa Mortuária, do Life-Style, da Fundação Nadir Afonso, da Carta Escolar, da Revisão do PDM…


Enfim, se João Batista for reeleito em Outubro, sê-lo-á num quadro em que, ainda que por razões diferentes, Ferreira Torres ganha a câmara de Amarante, Fátima Felgueiras a câmara de Felgueiras, Valentim Loureiro a de Gondomar, Isaltino Morais a de Oeiras e, então, temos de nos por todos em causa e reflectir para onde nos leva esta crise da democracia.


 


 


Por


Areias.fontes@clix.pt


 

publicado por chaveslivre às 14:52
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Quinta-feira, 21 de Julho de 2005

Agitação?


Para o governo são conjecturáveis férias desinquietas.


A abalada do titular das finanças vai facultar o intuito para uma sacudidela.


A próxima vai acontecer no cume do ministério da educação.


O arranque do ano escolar, com campanha autárquica à mistura promete ser explosivo.


 


Maus tempos se achegam. As presidenciais, ao fundo, animam o impulso da direita para a reconquista do “El Dourado” perdido.


 


Urge mudar de políticas.


 


O “dictate” da alta finança amotina o povo e, ao mesmo tempo, cria o caldinho que aquece o peito à direita demagógica e falsa, sempre a carpir no lavor que enche o povo humilde de esperanças tolas.

publicado por chaveslivre às 11:58
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Terça-feira, 19 de Julho de 2005

Novas batalhas para a liberdade.

A informação na rede é controlada pelas mesmas forças sociais que dominam a sociedade, pelo que, os velhos flagelos dos sistema de mercado: a desigualdade e a dominação, encontram novo e promissor manancial de expansão.


 


Poucos se preocupam de forma explícita com a cerca que o “Capitalismo Digital”, está a levantar no “ciberespaço”. Negligenciar este facto pressupõe uma fraca visão de futuro e pouca ambição na defesa de princípios como a Liberdade, a Igualdade e a Solidariedade.


 


Uma nova ética se exige, a da responsabilidade.


 


É por isso necessário assegurar para a “teia” um novo quadro de organização interna que promova o clima de respeito e de diálogo construtivo entre os que, minuto a minuto,  a vão “tecendo”.


 

O que é verdadeiramente importante é o incentivo permanente à originalidade, à qualidade e à riqueza da contribuição individual positiva.
publicado por chaveslivre às 15:46
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Sexta-feira, 15 de Julho de 2005

Flavienses querem sair do marasmo.

Com a gestão de João Batista, o município de Chaves averba um grande deficit de políticas urbanas eficientes.

 


A falta de uma linha de rumo caracterizou claramente o mandato de João Batista à frente da Câmara. Foram quatro anos perdidos para a cidade e para o concelho. Apenas podemos dizer que, deste período, só fazem avaliação positiva os muitos da mesma cor que, com a entrada de João Batista para a Câmara, arranjaram empregos com ordenados acima do comum dos flavienses.


Uma cidade com a importância histórica e económica como a que Chaves tem no Interior Norte de Portugal, necessita de políticos que façam das políticas para a cidade importantes instrumentos de crescimento económico e criação de emprego para TODOS os que necessitem de uma oportunidade.


Actualmente, a Cidade mais parece uma empresa familiar do PPD/PSD, onde poucos são detentores de informação privilegiada, que, diga-se em abono da verdade, está a ser estrategicamente utilizada para conduzir à pauperização de um conjunto alargado de actividades - principalmente do comércio tradicional – encaminhando-o para níveis de fraqueza excessiva a sua competitividade externa.


Ao invés do que se vem verificando, a cidade deveria ser por excelência um local de criação de oportunidades para todos.


Os flavienses, convocando a alma, revigorando as instituições, promovendo profícuas relações, interagindo, podem propiciar a oportunidade de, com novas políticas, encetar um novo começo. O que se trata é de averiguar com que protagonistas e com que políticas é possível acrescentar valor ao espaço onde vivemos, tornando-o competitivo, no contexto da suas relações com a região e com o exterior, dando-lhe visibilidade positiva e fazendo-o progredir em qualidade de vida.


Não é tempo de enumerar, mais uma vez, o conjunto das potencialidades existente na cidade e no concelho - elas são sobejamente conhecidas! O que agora se coloca como desafio é conseguir que as relações institucionais e pessoais se realizem num ambiente de cooperação. Este é um ponto decisivo. Só desta forma será possível levar todos os agentes que dinamizam actividades no concelho e fora dele a agirem com uma nova “racionalidade”, a trabalhar em rede num projecto de futuro para a nossa terra.


Lamentamos que em Chaves a indústria tradicional esteja a atravessar uma profunda crise. O barro já não é devidamente valorizado. A pulverizada transformação de granitos pouco valor acrescenta localmente. O sector da madeira praticamente desapareceu. O agro-alimentar cinge-se à minúscula transformação caseira de um porco ou dois (e mesmo essa, está em crise). A construção civil teima em não inovar, esquecendo o desenvolvimento de especialidades, como a reconstrução de edifícios em meio rural, a requalificação urbana e novas técnicas de construção (nomeadamente ligada aos acabamentos).


Ora, perante este cenário, a gestão de João Batista resolveu gastar milhares de euros (que, diga-se, herdou e agora esbanja sem cuidado) a fazer terraplanagens e entubamentos descomunais para acolher hipotéticas empresas de fora, tudo isto num ermo silencioso, a léguas da cidade.


Sem querermos ser “velhos do Restelo”, acreditamos serem perfeitamente exequíveis políticas que favoreçam a criação de empresas inovadoras e dinâmicas em Chaves, políticas centradas no acarinhamento de iniciativas empresariais locais e regionais. Para tal desiderato, será necessário começar de novo com a luta pela instalação em Chaves de instituições do ensino superior, já que estas fomentam o desenvolvimento de serviços avançados que, bem articulados entre eles e com as instituições da região, levariam a efeito uma campanha de marketing das capacidades instaladas no nosso território, nas diversas instituições, consoantes os seus campos de actuação (tecnologias da saúde, ciências económicas e empresariais, engenharias e tecnologias aplicadas).


Contudo, esta estratégia precisa de quem, acreditando na construção permanente de um futuro mais próspero, não se resigne apenas a criar empresas municipais aos magotes, para dar sustento às promessas eleitorais de criação de empregos. Todos estamos já fartos de saber para que são esses empregos.


Melhor é possível, basta querer! 

publicado por chaveslivre às 13:23
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Quinta-feira, 14 de Julho de 2005

Agricultores mais apoiados

Governo atento às dificuldades dos nossos agricultores.


 


Decreto-Lei n.º 115/2005



Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Dispensa por seis meses os titulares de explorações agrícolas de dimensão económica igual ou inferior a 12 unidades de dimensão económica (1 UDE  igual a aprox. 1.200 euros) situadas nas áreas de influência das Direcções Regionais de Agricultura de Trás-os-Montes, da Beira Interior, do Ribatejo e Oeste, do Alentejo e do Algarve do pagamento das contribuições para o regime de segurança social dos trabalhadores independentes.


 


UDE – É a soma das Margens Brutas Padrão das produções da Exploração (culturas agrícolas e efectivo animal)


 

Margens Brutas Padrão – Genericamente, são obtidas pelo saldo entre o valor da produção e os custos específicos directamente ligados à sua produção.
publicado por chaveslivre às 13:05
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Terça-feira, 12 de Julho de 2005

O rei das petas* quem é?.

Alguém se lembra da COMUrb de Trás-os-Montes?


Que é feito da presidência rotativa?


O presidente da câmara, que ajudou a dividir a região não fala nisso?


Os projectos que desenharam fazer onde estão?


Aldrabões!


Após a vitória socialista, no dia seguinte, exigimos que seja mandada carta a retirar Chaves dessa colossal peta que o PPD nos quis impingir.


"Adiós, e hasta siempre COMUrb!"


(*Falsidades, Embuste, Imposturas, Intrujices, Perfídias, Mentiras, Patranhas, Embófia, Logro, Conto, Contarelo, Palas, Mentirola)

publicado por chaveslivre às 17:19
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Terça-feira, 5 de Julho de 2005

Abílio Pereira à conquista de bastião laranja

      

size=4>Abílio Pereira

é o candidato escolhido pelo PS para concorrer à presidência da Câmara de Boticas, distrito de Vila Real, autarquia liderada pelo PSD desde o 25 de Abril. A candidatura de Abílio Pereira elegeu como prioridades a protecção do ambiente e a melhoria da qualidade de vida das populações rurais do concelho, as quais maioritariamente se dedicam à agricultura. Nas anteriores eleições, o PSD venceu com 63,7 por cento dos votos, seguindo-se o PS com 28,8 por cento, a CDU com 1,8 por cento e o CDS-PP com 1,1 por cento dos votos. Gestor, Abílio Pereira, de 53 anos, foi funcionário do Ministério do Trabalho e da Solidariedade. O candidato já encabeçou a lista do PS à câmara de Boticas em 1980 e há oito anos que desempenha as funções de deputado municipal.

Os cabeças-de-lista do PS às autárquicas de Outubro no distrito de Vila Real vão ser apresentados numa festa que decorrerá no dia 10 de Julho, em Vila Pouca de Aguiar.

in Acção Socialista, size=1>face=Arial>EDIÇÃO Nº 1247

face=Arial size=1>29 JUNHO 2005
publicado por chaveslivre às 22:32
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Sábado, 2 de Julho de 2005

O blog pelos seus leitores.

 DEVIAM-SE RESPONSABILIZAR AS PESSOAS QUE ELABORARAM O MASSACRE DE UM DOS CARTÕES DE VISITA DA CIDADE DE CHAVES (JARDIM DAS FREIRAS).
NÃO COMPREENDO COMO SE PODE CHEGAR AO PONTO DE NÃO SABER ONDE GASTAR O DINHEIRO, PRINCIPALMENTE NUMA REGIÃO COMO ESTA QUE NÃO FALTA ONDE INVESTIR PARA QUE AS COISAS MELHOREM E TANTO HÁ PARA FAZER.
ESTE É MAIS UM CASO DE POLICIA JUDICIARIA QUE DEVERIA SER INVESTIGADO E PUNIDO(S) O(S) AUTORE(S).
E ATENÇÃO COM AS MANOBRAS DE DIVERSÃO QUE SE VÃO REALIZAR NAQUELE ESPAÇO PARA TAPAR DURANTE ALGUM TEMPO MAIS UMA MANCHA INESTÉTICA DESTA CIDADE E UM ERRO CRAÇO DE GESTÃO.
POR ISSO É QUE TUDO ESTÁ MAL, FALTAM GESTORES COM EXPERIÊNCIA...E DIGO MAIS...NÃO ERA NECESSÁRIO GRANDE DR.(FALTA-LHES O ESTAR NO TERRENO E AS DIFICULDADES DO DIA A DIA DAS EMPRESAS) BASTAVA UM JOVEM EMPRESÁRIO COM SUCESSO RECONHECIDO...E NÃO DUVIDEM QUE AINDA SE CONSEGUE ENCONTRAR 2 OU 3 NESTA CIDADE.
CMCHAVES PENSEM NISTO, DEIXEM-SE DE PSs, PSDs, PCPs e companhias....


por:


manuelmartins@


 

publicado por chaveslivre às 22:34
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Sexta-feira, 1 de Julho de 2005

... e recordar é viver, recordações.

 A ruinosa gestão municipal de João Batista está a adiar para as calendas gregas a construção do Complexo de Piscinas Cobertas na cidade. Assim,  já que terá de manter em funcionamento as velhas piscinas por tempo indeterminado, não seria melhor repará-las?


Mas uma desgraça nunca vem só e, outras realizações há que a oposição, desejava ver feitas mas nem projectos têm.


Por exemplo, para quando a construção de um novo Pavilhão Gimnodesportivo Municipal já que, o actual, nem para as encomendas das Escolas chega.  


O que dizer quanto à construção do Parque Lúdico-Recreativo de Chaves na Galinheira, não era para já estar pronto com os fundos do Polis?


Já não se vão construir as piscinas municipais em Vidago?  O centro de treinos, também foi no jogo das mentiras eleitorais?


Já agora,  a construção de uma Pista de Atletismo, tão desejada por alguns dos actuais desportistas da esfera da autarquia, já não é necessária?


E porque diminuiu o ritmo de construção de novos Polivalentes Desportivos no meio rural?


Bem, já são muitas as perguntas para quem não tem forma de lhes responder em tempo!


Posso portanto afirmar que, em termos de infra-estruturas para desporto e tempos livres, a coisa vai muito mal, diria mesmo pessimamente.


Assim é uma pasmaceira.

publicado por chaveslivre às 23:02
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