A campanha do Partido Socialista está a chegar ao coração dos Flavienses. A esperança retoma o seu caminho. Ao verem os socialistas a passar, os flavienses, deixam as suas casas, os seus comércios para cumprimentar expansivamente os promotores da mudança. Os mais entusiastas não resistem e engrandecem as tropas.
Gostam do empenho socialistas para com os problemas reais da terra. Estão atentos às dificuldades de empregarem os filhos e filhas quando, o vizinho do PSD, até os afilhados meteu na Câmara. Estão preocupados com a destruição do ambiente urbano que sentiam como seu. Repugna-os a arrogância de quem não reconhecendo os atentados urbanísticos realizados na cidade, os quer agora convencer que são a última das maravilhas.
Tudo é festa. Todos querem o emblema do Partido Socialista.
Assim, só um resultado se espera,
A Vitória. A Vitória. A Vitória
Povo, afluência, romaria.
Exército!
Multidão, Formigueiro, Enchente, Abundância, Magote, Turba, Massa, , Horda, Nuvem, Caterva, Torrente, Profusão, Ajuntamento, Falange.
Impetuosidade.
Mar de gente!
ONDA!
À Vitória, À Vitória, À Vitória.
(na Festa de Apresentação da Candidatura do Dr. Altamiro Claro)
Não se deve deixar ao inimigo nenhuma vantagem mesmo de opinião, que o soldado fica sempre impressionado quando vê que as armas do inimigo, sobretudo tão distantes, atiram mais longe do que as suas.
(....)
A arte é hoje atacar tudo o que se nos depara, a fim de bater o inimigo em particular e quando ele se organiza. Quando digo que é preciso atacar tudo o que se nos depara, quero dizer que é preciso atacar o que estiver em marcha e não numa posição que o torne muito superior.
in BONAPARTE, Napoleão [1769 1821]. Como Fazer a Guerra, 2ª Ed., Lisboa, Garrido Editores, 2003. pag. 11, 45 e 76.
O conjunto de investimentos estruturantes que, com empenho e ambição, a gestão socialista conquistou para o município correm sérios riscos de se atrasarem ainda mais.
Os investimentos Polis, arrastam-se a passo de caracol. O mercado abastecedor (MARC) na sequência de adiamentos e mudanças de localização ainda não foi construído. Tal circunstância agravou-se agora com a saída do sócio maioritário (SIMAB) e a consequente necessidade de a Câmara gastar, sem contar, na compra das acções que este detinha. Ora, se a obra tivesse sido executada sem indecisões tal não teria acontecido, para além dos agricultores beneficiarem já dessa saída para as suas produções. Se isso não bastasse, outros exemplos se lhe vêm juntar. Recordo apenas que o matadouro prometido foi rapidamente olvidado, que as novas instalações da Escola Superior de Enfermagem estão vazias, como também tem sido vazio o desenvolvimento do ensino superior em Chaves. Se não veja-se: as bolsas municipais para estudantes, exigência e motivo de luta política do PSD, foram postas na gaveta ; as piscinas municipais continuam a ser as mesmas de há anos, pese embora as promessas continuadas de as substituir. Mais: onde param as ciclovias, as pistas de atletismo, os parques desportivos com 14 campos e 600 lugares de estacionamento, os novos pavilhões desportivos .? Foi tudo resumido ao Desportivo, em cuja gestão se envolve onde agora um alto dirigente da Câmara?
E os muitos hectares de loteamentos industriais no ermo do Campo Queimado que grupos económicos atraíram? Mudou-se a localização para gastar o avultado dinheiro conquistado por Altamiro Claro e nada? Onde pára a promessa de qualificar a antiga Zona Industrial? Na gaveta ?!
Muito vigilantes deverão estar os flavienses para as falsas ilusões, para a teia criada de promessas do PSD, criada apenas com o intuito de caçar votos.
Há quatro anos, como agora já sabemos, foi tudo conversa fiada. A necessidade de sairmos do engano é agora vital. Porque: se há quatro anos a autarquia podia ir à banca financiar-se em vários milhões, agora não; se há quatro anos havia, entre outras, conquistas como o Polis e o Pacto de Desenvolvimento do Alto Tâmega, agora não há nada de novo. Agora há, ao invés, uma dívida de 25 milhões de euros para pagar, à qual se somam compras a leasing, contratações desmesuradas de pessoal e obras faraónicas, como a fundação Nadir Afonso, do arquitecto Siza Vieira, com um projecto caríssimo para as possibilidades da Câmara.
Quem quiser que se deixe enganar, não venha é depois dizer que não foi avisado.
A terminar, convém referir a tentativa arrojada de trazer para o debate público, a discussão da importância do fervor religioso. A actual gestão ao favorecer a disseminação de elementos religiosos pelo espaço público, ao querer alinhar as freguesias para procissões pouco espontâneas de santos padroeiros, financiando-as, está a tentar associar a fé (componente não racional da natureza humana) mais à sua força política, a qual, ao invés, deveria guindar sua a acção por uma racionalidade estrita, como é comum no nosso país. Ao se discutir na praça pública a mudança do dia do feriado municipal já institucionalizado e actualmente de origem política, para um feriado de motivações religiosas impreteríveis, os resultados podem não ser os esperados. Não nos esqueçamos que a feira dos Santos é uma grande festa de raiz religiosa, essa sim genuína, sentida pelos flavienses. Não nos devemos esquecer que sempre foi fácil, à posteriori, identificar a origem dos conflitos, o crescimento dos fundamentalismos. Para mim uma procissão realizada, não sei porquê, na década de 40 em plena ditadura, nada me diz. Intriga-me, no entanto, a tentativa de fazer de Chaves uma aldeia em tamanho grande.
Correr com a bola para marcar golo mas, pisar nela em vez de chutar à entrada da baliza, em vez de golo, dá é para um grande trambolhão.
João Batista, à frente da gestão autárquica caiu no erro da ilusão.
Iludiu-se com os milhões de euros dos orçamentos municipais e, disparando para todos os lados, gastou em desenhos e vãs vanglórias os poucos milhões que havia disponíveis após a dilatação das despesas de pessoal para níveis fantásticos.
Como é possível gastar à volta de 400 mil euros num arquitecto para fazer um desenho para uma fundação, sem terreno para alicerces, nem dinheiro para comprar os materiais e pagar ao empreiteiro que os há-de aplicar?
Como é possível iludir-se com piscinas olímpicas, no valor previsível de 10 milhões de euros se nem um cine teatro, no centro da cidade e, já na posse da Câmara, encontra o dinheiro que o recupere?
Como é possível gastar à volta de um milhão e setecentos mil euros com a Cooperativa de Batata, para esta fazer um edifício e a câmara lhe ficar com o terreno para uma escola que só existe em conversas fiadas?
Como é possível pedir a Leasing (o veneno das empresas), um milhão e oitocentos mil euros para que a Cooperativa pague os erros de gestão que foram cometidos, a troco de um edifício frigorífico para conservar fruta e dos palmos de terra?
Como é possível agora, gastar três milhões de euros em novos edifícios no MARC, para escoar produções agrícolas que teimam em não existir no concelho?
O edifício da Cooperativa da batata é para estacionamento? O edifício da Cooperativa vitivinícola é para estacionamento? O MARC vaisser para estacionamentos?
Está o senhor presidente com a intenção de estacionar o desenvolvimento do concelho?
Quem se dispersa, perde-se.
Ou como se diz cá no burgo quem quer tocar muitos burros deixa sempre alguns pra trás.
Este colossal erro deve ser corrigido a bem de todos.
Vamos estacionar o candidato João Batista.
O concelho precisa de progresso, de movimento, de marcar golos, de ganhar.
Queremos ganhar. Merecemos ganhar.
Flavienses, a vitória está a menos de um mês. A nossa vitória. A de todos nós.
Novas e eficazes estratégias de acção com vista ao desenvolvimento económico e social do concelho, respondendo às questões que envolvem a qualificação para o emprego. O desenvolvimento é por nós entendido como um processo qualitativo que visa dar respostas inteligentes aos anseios de todos os cidadãos, com o entusiasmo e empenho cívico. Esta é a visão que guia a acção autárquica do Partido Socialista na procura da prosperidade para todos os flavienses.
Objectivo: Fazer de Chaves o maior centro de localização empresarial do Interior Norte Português.
Quatro pilares fundamentais:
Primeiro
Valorização dos recursos humanos do concelho, indispensáveis ao desenvolvimento de uma sólida cultura de empreendimento.
a) Aposta na elevação do nível de qualificação dos flavienses, vector de crescimento da produtividade do trabalho;
b) Proceder, no nosso concelho, a uma correcta adequação entre a formação disponibilizada e as necessidades específicas das empresas em termos de mão-de-obra qualificada;
c) Ajustar meios humanos e materiais no sentido de obstar ao abandono escolar, o qual atinge no concelho valores preocupantes;
d) Dedicar atenção especial à criação de empregos para as mulheres, pois são elas as mais atingidas pelo flagelo do desemprego;
e) Construção de parcerias solidárias entre Escola e Empresa com vista ao estabelecimento de capacidades competitivas adequadas às exigências da nova economia;
Segundo
Conquistar melhores dotações infraestruturais para o concelho. Promover o movimento - Auto-estrada -, e favorecer o acolhimento - parque empresarial, mercado abastecedor.
a) Facilitar a actividade das empresas locais, nomeadamente no que diz respeito ao fornecimento de energia eléctrica com potência adequada às suas reais necessidades; ao desenvolvimento da qualidade das telecomunicações; à redução do tempo de resposta dos serviços públicos aos projectos de financiamento apresentados, sem esquecer o reforço da prestação de serviços de saúde e educação desde a pré-primária.
Terceiro
Reforçar a atractividade do território concelhio, aumentando o seu grau de urbanidade. Dinamizar a hotelaria Casino; valorizar o património natural e construído Termas.
a) Reforço da economia local sob o ponto de vista do respeito pelas vivências próprias do nosso concelho;
b) Favorecer a inovação, a qual passa pela adopção de novos comportamentos por parte de agentes económicos e institucionais, quer públicos, quer privado;
c) Permanente auditoria de políticas e resultados que permitam avaliar e reorientar as actuações que se exigem;
Quarto
Solidariedade territorial, integrando o desenvolvimento rural, com a necessidade de relacionamentos extra-concelhios. Estabelecer um relacionamento estratégico com o Vale do Ave -pela A7-, o Douro -pelo IP3-, e a Galiza pela Autovia das Rias Baixas.
a) Ordenar a pulverização de intenções, apontando-se para a superação desse inconveniente a instalação de um nível regional de decisão;
b) Aplicação de estratégias que envolvam todos os actores, quer sejam políticos, económicos ou ainda de cariz social;
c) Fomento de produções locais de excelência com destino a outras regiões;
d) Estabelecimento de redes de cooperação empresarial e institucional;
e) Estabelecimento de redes de cumplicidades empresariais desenvolvendo as parcerias necessárias à promoção e internalização dos processos de inovação.
f) Desenvolvimento de uma forte rede social no concelho para que, sempre que possível, os problemas sociais venham a ser resolvidos na comunidade de pertença;
in: http://pschaves.no.sapo.pt/forum/conclusoesforum.pdf (12/set/2005)
O inimigo dá grão aos cavalos e carne aos homens para lhes aumentar as forças e a resistência. Se um exército dispensa as suas panelas é porque já não pensa voltar a comer. Se as tropas não regressam aos abrigos, isso mostra que deixaram de pensar no lar e estão dispostos a travar o combate decisivo.
Wang Hsi em dialogo com Sun Tzu
TSU, Sun (2002) A Arte da Guerra 4ªed., L.b. E.A., Lisboa (escrito por volta do ano 500 a.C.)
Quando alguém põe o dedo na ferida, só os estúpidos pensam que o importante é o dedo.
Kung Fu-tsu
(O Grande Mestre, Shantung, 551- 479 a. c. )
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. A anticipação supera a re...
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