Com vigilância conservámos Abril.
Após mais de três décadas Abril perdura vivo!
Estamos atentos, estamos vigilantes. Abril viverá!
Os legatários dissimulados de Salazar esperam o momento, tentam a todo o instante ganhar campo.
Todos sabemos isso.
Como democratas, profundamente apaixonados pela liberdade afirmamos: SALAZAR NUNCA MAIS!
VIVA A DEMOCRACIA!
VIVA A LIBERDADE!
VIVA ABRIL!
O Conselho de Administração da AMTAD é composto por João Baptista, Artur Cascarejo, presidente da Câmara de Alijó, Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego, Artur Pimentel, autarca de Vila Flor, e José Rodrigues, autarca de Vimioso.
Para João Baptista, a AMTAD, esteve com a sua actividade praticamente parada durante dois anos. (farpa para os seus colegas de partido de Bragança e de Boticas)
Agora que na sua opinião se começa a trabalhar e, segundo ele próprio, já se conseguiu que o nosso concelho (não o dele, como sabemos) seja aquele que vê encerrar o maior número de escolas no distrito, designadamente 38 das 82 existentes.
Mais uma vez não faltaram as promessas para as calendas “na cidade de Chaves deverão (deverão?) ser construídos dois centros escolares”.
Como nada consegue, quer agora meter os outros colegas autarcas no mesmo saco, “é para a construção de centros escolares e requalificação do edificado existente que os autarcas transmontanos exigem “prioridade” a nível dos investimentos previstos para a educação”. E nas contas da Câmara essa prioridade é também para se levar a sério? ou é só pedir ao governo para lhe fazer o importante e a Câmara dar o seu milho aos pardais. (nada tem a ver com a banda, talvez fosse melhor escolher outra espécie da ave, ou até uma figura de estilo diferente, como por exemplo "adubar laranjeiras).
Os outros autarcas querem lá saber dos males de Chaves e de “Judas a pregar no deserto.”
Para a próxima comentaremos as tiradas seguintes:
“O encerramento das maternidades, poderá afectar Chaves, Mirandela ou Bragança.”
João Baptista defende uma “redistribuição equilibrada dos serviços por todo o território nacional”. Refere a propósito “Entendo a racionalização dos serviços”.
Desde Março de 2005, o executivo Socrates conseguiu reverter a previsão do deficit de 6,83 por cento no final do ano para 6 por cento, pelo que continua credível a meta de ter um défice de 4,6 por cento no final de 2006.
O Primeiro ministro de forma confiante refere que, dentro do calendário e o ritmo previstos, vai tomar todas as medidas que forem necessárias para que Portugal apresente um défice abaixo dos três por cento em 2008.
PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS
| SALDO ORÇAMENTAL (percentagem do PIB) | EXCLUINDO MEDIDAS TEMPORÁRIAS (percentagem do PIB) | RECEITA FISCAL (percentagem do PIB) |
(2004) | -3,2 | -5,3 | 35,3 |
(2005) | -6,0 | -6,0 | 36,4 |
| PIB | CONSUMO PRIVADO | CONSUMO PÚBLICO | FBCF |
(2004) | 1,1 | 2,3 | 1,6 | 0,0 |
(2005) | 0,3 | 1,8 | 1,9 | -2,6 |
| EXPORTAÇÕES | IMPORTAÇÕES | EMPREGO | TAXA DE DESEMPREGO (percentagem de pop. activa) |
(2004) | 5,3 | 7,0 | 0,1 | 6,7 |
(2005) | 0,9 | 1,8 | 0,0 | 7,6 |
Em toda a região transmontana, o solo é quase sempre pobre, já que apresenta reduzida profundidade e escassas quantidades de húmus. Para tal pobreza, dá contributo importante, o vasto conjunto de relevos inclinados que, favorecendo os processos erosivos, não permitiram, há excepção de algumas depressões e vales, a génese de solos com maior profundidade. Daí a tendência para o uso extensivo do solo e para o presumível, mas não verdadeiro, desleixo.
A Agência Portuguesa para o Investimento ou a sua herdeira nem uma proposta concreta conseguiu apresentar para este território interior.
Fernando Pessoa
A ciência, a ciência, a ciência... (4-10-1934)
A ciência, a ciência, a ciência...
Ah, como tudo é nulo e vão!
A pobreza da inteligência
Ante a riqueza da emoção!
Aquela mulher que trabalha
Como uma santa em sacrifício,
Com quanto esforço dado ralha!
Contra o pensar, que é o meu vício!
A ciência! Como é pobre e nada!
Rico é o que alma dá e tem.
[...]
Poesias Inéditas (1930-1935). Fernando Pessoa. (Nota prévia de Jorge Nemésio.) Lisboa: Ática, 1955 (imp. 1990).
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. A anticipação supera a re...
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