A Lei de Bases da Saúde Nacional diz claramente que as Autarquias locais participam na acção comum a favor da saúde colectiva, dentro das suas responsabilidades, o que significa que devem ser mais intervenientes nesta área.
Nesse contexto, a nossa Autarquia deveria ter sido mais actuante nesta matéria, deveria ter já elaborado um Plano Concelhio de Saúde que lhe permitisse ter uma estratégia para melhorar a qualidade da saúde e da vida das nossas populações.
Nesse plano teriam de estar identificados quais são os fundamentais problemas de saúde dos residentes no concelho, que mecanismos desejamos implementar para promover a melhoria do estado de saúde das nossas populações, que disponibilidade tem a Autarquia de investir nesta área, nomeadamente em infra-estruturas (aqui a rede social seria importante), como as desenvolver e qual a avaliação e acompanhamento da saúde no nosso concelho.
Este Plano Concelhio de Saúde se estivesse elaborado, como foi proposto atempadamente pela oposição na Assembléia Municipal, poderia ajudar a Autarquia a perceber o estado de saúde da nossa população e, seria agora um instrumento poderoso em termos de negociações com a Administração Central e do Hospital de Vila Real, de forma a fazer-lhes entender que ao nos reduzir a capacidade em termos de saúde ao maior nível, estão também a reduzir a nossa capacidade de contribuir para a fixação das populações, de criar riqueza e de sermos, também aqui, um Portugal de primeira.
O PSD no poder não aceitou desenvolver os estudos necessários à elaboração do Plano, antes quis contratar um estudo para criar mais uma empresa municipal e uma associação para colocar os amigos do partido em bons lugares.
Agora engajam manifestações populares para contrapor a relatórios técnicos.
A conduta não é essa.
No plano das operações, a antecipação daria melhores garantias de vitória que a reação.