Esta estátua deveria ser um símbolo de firmeza de decisões, de carácter, de rectidão de postura e coerência.
Pois bem, nas últimas semanas a Câmara de Chaves, em várias ocasiões, alterou decisões, no âmbito da gestão urbanística, gerando insegurança e incerteza entre particulares, investidores e promotores imobiliários.
Aprovou um pedido de informação prévia, notificou o deferimento ao requerente e 15 dias depois recuou na decisão, reprovando-o.
Concedeu um alvará de autorização de construção, permitiu que o particular executasse a obra e a concluisse e, depois, com total desfaçatez, decretou a nulidade da autorização emitida e ordenou a cassação da licença, a que se seguirá a ordem de demolição.
Em face desta postura inédita da autarquia flaviense, pergunta-se ?
Só passado quanto tempo é que as decisões camarárias devem ser levadas a sério ?
Quanto tempo vai demorar a que os decisores percebam a irresponsabilidade e leviandade com que têm tratado estes assuntos ?
Qual a Câmara do país, se é que existe, onde tenham ocorrido semelhantes atrocidades ?
Quem pode confiar nas deliberações da Câmara de Chaves ?
Qual o objectivo desta postura ? Fazer crer que tudo é provisório e alterável e que quem manda pode, sempre que lhe apetecer, desmandar ?
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. A anticipação supera a re...
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